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segunda-feira, julho 09, 2018

UCHO.INFO: Golpe orquestrado pelo PT com ajuda de desembargador petista do TRF-4 fracassa e sai pela culatra



Rogério Favreto e seu CHEFE







Misto de seita ideológica e organização criminosa, como comprovam as investigações da Operação Lava-Jato, o Partido dos Trabalhadores entrou na derradeira fase do desespero. Esse status devastador, fruto da dependência de um só político, ficou evidente na esteira da manobra espúria engendrada por deputados federais petistas e um juiz federal que já foi filiado à legenda, mas que deixou a “companheirada” para ser indicado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Rogério Favreto, petista de carteirinha e desembargador do TRF-4 indicado ao posto pela “companheira” Dilma Vana Rousseff, não se avexou ao determinar a soltura imediata do presidiário Lula, como se a legislação vigente e o bom senso jurídico pudessem ser atropeladas a esmo.


Em cerimônia de posse de Favreto, Wadih Damous, advogado de Lula, autor do pedido de soltura, e deputado federal prestigiou o magistrado (foto: OAB/RS - Divulgação)


Favreto, que deveria ter se declarado impedido por ter ligações viscerais com o PT, simplesmente acreditou que é possível julgar matéria julgada por colegiado do próprio tribunal, no caso a 8ª Turma do TRF-4, que por unanimidade não apenas confirmou a condenação do mandrião Lula, mas aumentou a pena (doze anos e um mês) imposta pelo juiz Sérgio Moro.

Ex-assessor dos então ministros Tarso Genro (Justiça) e José Dirceu (Casa Civil), Favreto agiu em conluio com os deputados federais petistas Paulo Teixeira (SP), Wadih Damous (RJ) e Paulo Pimenta (RS), apostando na ressaca deixada pela merecida eliminação da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia.

O desembargador, além de querer modificar decisão da 8ª Turma do TRF-4, desafiou o Supremo Tribunal Federal (STF), que por seis votos a cinco decidiu a favor do início do cumprimento provisório da pena após sentença de segunda instância.

Rogério Favreto, que desafiou todas as instâncias do Judiciário nacional apenas para atender ao malogrado desejo do trio de deputados, caiu em desgraça junto à opinião pública e conquistou parcos minutos de notoriedade por vias transversas. E pagará preço excessivamente caro por essa bizarrice jurídica que tentou levar adiante sem sucesso, pois o presidente do TRF-4, desembargador Thompson Flores, acabou com a “brincadeira” que confirmou mais uma vez a insegurança jurídica que reina no País.

Causa espécie de um integrante do Judiciário desrespeitar a lei e principalmente decisões tomadas por instâncias superiores. De igual modo é assustador o fato de representantes de uma Casa legislativa federal violar aquilo que deveria respeitar, a lei. Aliás, quando os fazedores de leis começam a desrespeitá-las é porque o Brasil precisa ser repensado, talvez reinventado.

Considerando que o PT adora falar em “golpe”, o arquitetado pelos companheiros afrontou a capacidade de raciocínio de boa parte da população brasileira. O pedido de habeas corpus foi protocolado no TRF-4 na última sexta-feira (6) após o horário de expediente, portanto já no plantão, sendo que o despacho de Rogério Favreto tem trinta páginas. Para quem conhece minimamente os meandros do Judiciário, essa decisão foi missa encomendada e esculpida com muita antecedência.

Se o PT imaginou que a manobra criminosa serviria, mesmo que por pouco tempo, como tábua de salvação para o partido e seus filiados, ao que parece o tiro saiu pela culatra. E a legenda terá de enfrentar nas urnas de outubro próximo os efeitos colaterais de um ato desprovido de realidade e impulsionado pelo desespero partidário. Se o PT corre o risco de ser varrido da cena política nacional, a decisão do juiz Favreto agora se apresenta como lata do lixo.

Fonte: Ucho.Info





Saiba quem é Rogério Favreto, o desembargador que mandou soltar Lula





Favreto foi filiado ao PT por quase 20 anos e exerceu diversos cargos em governos petistas


O desembargador que mandou soltar o ex-president Luiz Inácio Lula da Silva foi filiado ao PT, entre 1991 e 2010. Em 2011, ele foi nomeado para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Em 2016, foi o único membro da Corte Especial do TRF4 a votar pela abertura de processo disciplinar contra o juiz Sergio Moro. 

Também traz no currículo que foi procurador-geral de Porto Alegre em três governos do PT. E também exerceu diversos cargos no Partido dos Trabalhadores.

Trabalhou no primeiro governo do petista ao lado de ex-ministro José Dirceu e com a presidente cassada Dilma Rousseff na época que ela era ministra da Casa Civil.

Antes de ser desembargador, Fraveto ocupou cargos em gestões petistas, inclusive na era Lula e na gestão de Tarso Genro (PT) à frente da Prefeitura de Porto Alegre. Ao longo de 1996, cordenou a assessoria jurídica do Gabinete do Prefeito.

Nos governos Lula, esteve em quatro ministérios diferentes. Primeiro, foi para a Casa Civil em 2005, onde trabalhou na Subchefia para Assuntos Jurídicos sob a chefia de José Dirceu e, depois, de Dilma Rousseff.

Nos anos seguintes, foi chefe da consultoria jurídica do Ministério do Desenvolvimento Social, cujo titular era o também petista Patrus Ananias. Depois, passou pela Secretária de Relações Institucionais e pelo Ministério da Justiça, nos anos em que Tasso comandava as pastas. (Com Conteúdo do Estadão)



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